Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

De 05/02/2012 – Travessia Vitória - Niterói
Acordamos tarde, às 10:00 hs, mas não queremos sair cedo mesmo, pois precisamos esperar a maré encher um pouco para sair. Enquanto arrumávamos os últimos detalhes no barco, o Jonas foi ver uma vela que lhe interessava na escola de vela do Iate Clube. Viu, gostou e fechou negócio! Agora tem uma vela maior para andar de wind na Ilha quando o vento estiver fraco.
Falei com os primos em Portugal e tive uma ótima notícia: minha tiazinha já saiu do hospital e está em casa. Meu tio ainda segue se recuperando, pois ficou muito machucado, mas sei que em breve estará bem.
Por outro lado, nossa prima Arlete do Vale Grande está internada por um problema de saúde. Falei com o Antonio, mandamos beijos para a Arlete e estamos rezando pela recuperação rápida dela.
Zarpamos às 12:15 hs, saímos facilmente do clube e tomamos o caminho da barra, cruzando com vários veleiros que retornavam da regata Vitória – Guarapari – Vitória. Colocamos logo todo pano para cima e as linhas de pesca na água. O vento estava muito bom e de ótima direção, fazendo com que andássemos muito, com médias acima de sete nós de velocidade.
Fiz um arroz com milho e ovos mexidos para o almoço e todos gostaram, ainda mais colocando shoyo. Para sobremesa, frutas e chocolate caseiro de Ilhéus.
Depois de algum tempo, vi o elástico da linha de pesca esticado. Peixe na linha! Puxei um pouquinho e vi que era grande. A Carol e o Jonas se revezaram para puxar a linha, até que chegou ao lado do barco um lindo dourado! Com todo o cuidado do mundo, peguei o bicheiro para tentar embarcá-lo, pois mesmo aparentando estar cansado, ainda brigava bastante. Coloquei o bicheiro dentro de sua guelra e o levantei, para deixá-lo cansar mais. Ele se debateu tanto, que arrebentou sua carne e ele caiu na água novamente! Ainda bem que o anzol da boca ainda estava lá, pois segurou o peixe. Peguei-o pela guelra do outro lado, com o cuidado de torcer o bicheiro num lugar mais forte, e levantei-o, colocando no bote. Ele começou a se debater muito, mas calejado pelo outro peixe perdido, que era bem maior, usei o próprio bicheiro para travá-lo no fundo do bote. Após alguns minutos ficou parado e acabou a briga! Estávamos quites com o dourado e vamos ter peixe para as próximas refeições! Este dourado deve pesar entre seis e sete quilos. O outro que perdemos tinha mais de dez quilos.
Tiramos as linhas da água, pois já temos muito peixe para nós, e algum tempo depois “tratei” o peixe, cortando-o em três postas grandes. Quando precisar fazer sashimi ou ceviche, removo a pele da posta e tiro a carne que precisar. Tenho feito assim agora, em vez de fazer dois imensos filés, e tem se mostrado muito mais prático, pois posso trabalhar na cozinha do barco.
Tivemos um maravilhoso pôr-do-sol, com o sol descendo dentro da água, e o vento continuava bom e firme, sem pirajás.
Às 20:30 hs comecei a preparar um pedaço de peixe como ceviche. Em meia hora estava fatiado e temperado com sal e bastante limão e alho. Deixei-o na geladeira para cozinhar no limão por uma hora e todos “nos lambemos” com essa iguaria! Fazia tempo que eu não fazia ceviche e o dourado recém pescado tem a carne perfeita para isso! Como estava bom!!!

Veleiro voltando da regata.

Saída da linda Vitória.

Acima e abaixo: desta vez o dourado não escapou!


Acima e abaixo: lindo pôr-do-sol.

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